segunda-feira, 30 de maio de 2011
Criação!
Estou a montar um espetáculo de rua!!! Do zero ao resultado!!!
E como é esta coisa de montar um texto? Uma peça? É muito engraçado isto de criar do zero! Reuniões e mais reuniões para se tirar a melhor idéia de cada um do elenco, juntar todas as idéias, tirar pensamentos equivocados e colocar alguns que irão faltar! Juntar tudo, ler e reler o que ficou, tirar o que distoou do resto, pensar mais, escrever mais, tirar mais, colocar mais...
Separar as falas na boca de cada personagem, CRIAR UM NOME!!!
Cansa e da MUITO trabalho... mas ver e ler ao final o filho pronto pra enfrentar o mundo é muito satisfatório.... mas opa... o filho ainda não está pronto! Precisa da embalagem agora, vamos ensaiar!
E estudar, estudar e estudar aquele mesmo texto que agora você deve pensar que não é seu pra entender cada pedacinho que falta pra se chegar a um resultado de qualidade!
Mas vá lá, um pensamento só meu agora, seria mais fácil se tivessemos conseguido acreditar nisto tudo deste o comecinho, sem aquele friozinho na barriga se perguntando " Será que vai dar certo?"
Este é o problema!
Vai... sempre vai!
Vamos pensar positivo?
domingo, 29 de maio de 2011
Não pode!
Você sabia que não se pode fazer arte de rua para não atrapalhar o trânsito?
Mas eu não entendo...
Até onde cabe minha ignorância também não se pode ser corrupto, roubar, ser policial que aceita propina, se utilizar de poderes hierárquicos para conceder trabalhos a conhecidos ao invés de pessoas capacitadas.
A que ponto chegamos onde um artista que, por ser tanto, vai às ruas, mas nas ruas é preso!?
Sem mais por hoje...
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Aonde a arte te modifica?
Estava ouvindo Denise Fraga dando entrevista para o Panico. (26/05/11)
E ela comentou que o problema não é a influencia da TV nas pessoas que fazem com que as pessoas gostem menos de teatro ou até mesmo o cinema, mas sim os artistas não saberem tocar a "alma poética" do público.
Por exemplo, não importa o grau cultural que uma pessoa tenha, QUALQUER pessoa ri, se emociona e se diverti assistindo Chaplin, o problema é fazer sentar esta pessoa na frente de um Chaplin.
Faz total sentido.
O problema desta pessoa é o tempo e a EDUCAÇÃO que essa pessoa recebe.
e
O problema deste artista é o tipo de obra que ele cria para esta pessoa receber.
Convenhamos: Uma pessoa que vive na favela e nunca tocou em um livro gostaria de assistir um peça de teatro Nô ou até mesmo um Meyerhold?
E Artaud? (Aí talvez sim)
Eu tive um diálogo uma vez com um professor meu que talvez explique um pouco melhor, Jaime Pinheiro, professor de bonecos (um dos melhores que tive):
- Jaime, eu quero ser igual você quando eu crescer!
- Pare de estudar então!
- Nossa! Um professor de faculdade aconselhando um aluno a parar de estudar.
- Não, vocês entendem sempre tudo errado! Sabe qual é o problema? Vocês estudam demais e fazem de menos!
- Como assim?
- Ta vendo este boneco aqui? Não me pergunte da onde vem esta técnica porque eu não sei! Mas eu sei fazer! Pode pedir o que você quiser que eu sei fazer!!! Vocês podem saber bastante teoria, mas a prática é bem diferente!
Não esqueço isso até hoje! Adianta estudar todas as teorias enraizadoras do teatro e não saber qual é a essência do TEU público?
DAS COISAS QUE AMO OU NÃO (X):
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Quem tem medo do lobo mau!!!
Vou direto à pergunta chave: Do quê e por que você tem medo?
Ontem falei sobre outros cursos que você deve estudar se quiser fazer teatro, cursos sobre o setor financeiro, política e projetos. Porém esqueci de mais um curso que nem sei se existe ainda, mas se não existir, é melhor alguém criar um rápido.
O curso de sinceridade com habilitação em transparência.
Ficamos empurrando nossas frases de impacto por medo do quê?
Somos profissionais ou não?
Somos seguros do nosso trabalho ou não?
Agora suponhamos que temos um profissional da mesma área que a nossa e mais qualificado que a gente. O que fazer?
(a.) Tento de todas as maneiras possíveis acabar com a carreira dele.
(b.) Crio um vínculo profissional com ele para roubar idéias dele.
(c.) Mato ele.
(d.) Dou um jeito para fazê-lo trabalhar comigo, afinal, no âmbito da arte, qualquer pensamento a mais agrega valores no meu próprio trabalho, fazendo com que cresçamos juntos.
ONDE ESTA O PROFISSIONALISMO DESTE POVO???
No trabalho NADA é pessoal, mas penso que pela nossa área ser artística, mesclamos muito o pessoal com o profissional, uma vez que nossas ferramentas de trabalho são nossas próprias relações com o material humano, mas ainda sim devemos saber diferenciar uma coisa da outra. Sem medo de criticar ou agregar valores à outras ferramentas de trabalho diferente das nossas próprias.
Enfim... reflitam!
Atenciosamente
terça-feira, 24 de maio de 2011
Teatro -> Projetos -> Política
Quer fazer teatro?
Então aprenda sobre o setor financeiro, sobre montar bons projetos e principalmente sobre política!
Estou morando em Praia Grande agora e pasmem, montei um projeto de CIRCO bom e barato para uma secretaria daqui e depois de um mês qual foi a resposta?
"Olha, o projeto fica meio inviável pois pensamos que dar aulas de circo para crianças carentes fazem com que elas aprendam só para poder fazer malabares em frente de semáforos e pedir esmolas"
Lembrando que escrevi alguns trechos neste projetos contrariando este comentário, por exemplo:
E
"Estas oficinas propiciam a oportunidade para que os alunos se vejam dentro do universo circense deixando de fora tudo o que se pode aprender de ruim na rua, lembrando que aprender a jogar malabares, por exemplo, envolvido com o universo circense ensina a criança também em lutar pela arte, ao invés desta criança aprender malabares na própria rua para pedir esmolas nos semáforos, uma vez que dentro do circo o aluno não só aprende a técnica, mas aprende também a essência, ética e respeito."
Agora... A própria burocracia já impossibilita bons artistas a exercerem suas profissões da melhor maneira possível, só que além deste fato, ainda temos que nos ver impossibilidados de desenvolver nossos projetos por conta de uma ignôrancia de pessoas que estão em posições de poder.
Grande Brasil!
Até amanhã!
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Teatrando e só!
Estou montando uma peça de rua que traz em seus textos muitas das palavras que escrevi aqui, anos atras!
E tirando o "motivo" que usava para escrever aqui, nunca pensei que estas palavras serviriam para algo mais! Cá estamos mostrando que além de todas as coisas significarem outras coisas, muitas delas significam algo MAIS!!!
O problema sempre é termos que ser criativos DEMAIS, já que não temos dinheiro nenhum normalmente para montarmos cenários e figurinos caros. Para tanto, temos que usufruir de toda nossa gama de idéias para montarmos algo nas melhores condições possiveis SEM GRANA.
Enfim... Se não existisse a pobreza, não existiriam grandes idéias nunca!!!
É isso. Gosto daqui!
Até amanhã.
domingo, 22 de maio de 2011
Anos depois!
Dois anos se passaram e voltei para rever palavras antigas minhas. Quantas lembranças!
Emoções que eram tão intensas e agora... favas!
Mas cá estamos e gostaria de voltar a escrever aqui, uma vez que junto a estas lembranças me veio uma saudade imensa do gosto que era escrever neste blog, por mais que tivesse apenas umas 3 pessoas que o liam e também, por mais que não tenha ninguem agora para ler! Lutarei por este humilde blog novamente, mesmo sabendo da existencia do twitter e afins.
Bom, só para situar: Ainda morando em Sorocaba, comecei a trabalhar no Hopi Hari em 2009 (provavelmente o motivo maior de ter sumido daqui), lá conheci pessoas maravilhosas e muito boas profissionalmente, o que me ensinou muito, mas de lá para cá, foi o último trabalho artístico que fiz, pois conheci a pessoa mais PERFEITA que poderia existir: Larissa Castilho, meu anjo raro que me conquistou com seu sorriso perfeito!
Vou resumir um pouco. Sou completamente apaixonado por ela, portanto: CASAMOS!!!!
E deste singelo casamento surgir a jóia rara: Gabriel Castilho Magueta!!!
Mulher e filho: Posso querer mais o quê? Estou e sou muito feliz agora!
Moramos quase um ano em Sorocaba juntos enquanto ela estava grávida e eu trabalha na fábrica onde meu pai trabalha (algo sobre máquinas e moldes e rotina e rotina e rotina, mas) que me ensinou muita coisa.
Porém realmente a vida nos leva pra todos os lugares: Mudamos para Praia Grande.
E aos poucos estamos voltando a fazer teatro, trabalhando e lutando por aquilo que amamos.
Enfim, aqui estou novamente e terça escrevo sobre meu novo trabalho aqui.
Só queria situa-los.
Amo demais a minha família.
Beijo a todos e saudade de escrever aqui.
Abraços e apernas.
Sou muito feliz!
segunda-feira, 25 de maio de 2009
A pequena Grande Mallu Magalhães
A garota, moradora de São Paulo e de apenas 15 anos de idade, é o retrato dessa nova geração “conectada”, que circula com a maior naturalidade pelo cyberespaço para fazer valer seu estilo de vida.
Acompanhe abaixo a reportagem publicada recentemente pelo jornal O Estado de São Paulo, em entrevista que Mallu Magalhães concedeu ao repórter Gustavo Miller.
E a hora que der, não deixe de escutar o que a Mallu Magalhães está fazendo. Acesse www.myspace.com/mallumagalhaes.
O UNIVERSO PARTICULAR DE MARIA LUIZA
Vou deixar aqui uma confissão: antes de tocar a campainha daquela bela casa de três andares do bairro do Morumbi, estava com um certo “pré-conceito” em relação à entrevistada, Mallu Magalhães.
Para quem não sabe quem é essa garota – e passou os últimos cinco meses fora do planeta Terra –, Mallu é a “tal-menina-de-15-anos-que-surgiu-no-MySpace-e-canta-folk-em-inglês”.
Que, numa explosão meteórica, foi tratada como “a melhor cantora de todos os tempos da última semana”. Fez shows em várias cidades (e Estados), deu entrevistas para todos os veículos possíveis e chegou a gravar 11 (on-ze!) vinhetas para a MTV.
Esse breve currículo era o que não saía da minha cabeça enquanto esperava alguém abrir o portão da respectiva casa. Mas aí, quando a porta de ferro da garagem começou a correr e Mallu surgiu ligeiramente, me deu um baita abraço, perguntou onde comprei meu All Star sem cadarço e pediu para pôr os meus óculos de grau, pensei: “Ah, ela não pode ser de todo mal”. E não é.
“Eu não sou míope, mas gosto de usar óculos porque, com eles, vejo o mundo de outra forma, como se ele agora ganhasse uma moldura”, disse. “Você tirou isso do Janela da Alma, hein?”, respondi. “É… esse documentário não é demais?”, concordou, enquanto me devolvia a armação de resina.
Mallu fala rápido – e muito. Ela é um pouco Juno com Forrest Gump: desanda a contar uma história e, do nada, já emenda outra pelo caminho – sempre de cabeça baixa, pensativa, como se entrasse em seu universo particular.
Na imensa sala de estar da casa de sua família estão espalhados diversos instrumentos musicais – como o trombone “Vinícius Asma”, um presente de Jô Soares –, e alguns pequenos retratos desenhados por ela mesmo (e que foram exibidos em uma das vinhetas feitas para a music television). “Mallu, você não tem medo de toda essa superexposição?”, pergunto.
Ela senta sobre a mesa de bilhar e começa a trocar a corda de seu violão. “Eu penso em três coisas: se isso está me fazendo bem, se estou atrapalhando alguém e se isso será bom para o meu futuro”, diz.
“O que estou fazendo me deixa feliz e até onde eu sei não estou prejudicando ninguém”, ri. “Mas o futuro… A gente não sabe como ele vai ser, né? Daí eu penso: ‘Putz, se não estou fazendo nada de muito arriscado, é só eu tomar cuidado que não vai me fazer mal.”
Mas ela teme algo: que sua fama passe rápido, com a mesma velocidade que surgiu. Quando Mallu abriu o show da banda Vanguart, em janeiro, sua apresentação repercutiu com força na internet, fazendo dela uma queridinha dos indies. E esse povo, sabe como é, só gosta de coisas desconhecidas. E do que já tem de (ex?) fã reclamando de Mallu “estar ficando pop”…
“Isso acontece muito comigo, sabe? De gostar de alguém que ninguém conhece. Tipo o Mika: eu falava para todo mundo que o tinha descoberto no MySpace e de repente ele estourou”, explica. “Eu continuo gostando do seu som, mas não tenho mais aquele carinho, aquela intimidade. Tenho medo que as pessoas que gostam de mim desde o meu começo sintam isso também”, reflete.
Um dos seus passatempos prediletos é justamente o MySpace, para fuçar novos sons e depois se gabar para seus amigos que só ela conhece tal grupo. “Gosto de descobrir coisas novas e para isso o Purevolume (www.purevolume.com) é muito legal. E gosto de entrar em sites de bandas, como o do Los Hermanos, que tem um radinho que toca várias músicas boas, e de pesquisar sobre artistas desconhecidos que só têm material na internet. Nem adianta procurar CD deles nas lojas, não há”, diz.
“Eu, tipo, não tenho CD também. Imagina um dia que alguém me descobre no MySpace, vai depois na Fnac e pergunta: ‘Oi, bom dia! Tem o CD da Mallu Magalhães?’ Por isso que eu gosto tanto de internet, pois ela é boa para todo mundo – para quem tem CD e para quem não tem”, sorri.
“PAITROCÍNIO”
Em suas férias escolares de inverno, Mallu gravará o seu primeiro álbum que, segundo ela, será independente, sem nenhuma grande gravadora por trás (os custos de gravação serão bancados por seu “paitrocinista”). Mas será que, para ela, realmente vale a pena lançar um disco? Afinal, seu público é aquele que só consome música sem pagar nada.
“Tenho de fazer aquilo que é bom para a minha formação de músico, e o CD físico contribui para isso”. afirma. “Mas é lógico que eu nunca vou abandonar a internet, principalmente porque eu acredito muito nela. Tenho de usar todos os meios possíveis, pois tem gente que curte também o CD.”
Mallu é um caso desses. Ela baixa música ferozmente pela web, mas busca comprar o disco do “artista baixado”. “Ocupo muita memória do computador dos meus pais e até elaborei uma tática: depois de chegar às 13 mil músicas eu não baixo mais nada e excluo todas as canções que já tenho em CD”, diz.
“Se ouço uma banda e vejo que ali há o mérito para comprar seu CD, eu o faço. Às vezes importo discos pela Amazon, mas meus pais não gostam que eu compre pela rede, então peço para uma amiga fazer isso por mim”, ri.
O burburinho em torno de Mallu Magalhães aconteceu muito rápido. Até o ano passado ela era a menina que gostava de fuçar os LPs antigos de sua avó e que dedilhava o violão após algumas poucas aulas. Ao completar 15 anos em setembro, ela pediu aos seus familiares que seus presentes fossem dados em dinheiro. Com a grana, gravou algumas músicas de sua autoria em um pequeno estúdio e depois as disponibilizou no se MySpace (www.myspace.com/mallumagalhaes) ao final de 2007.
“Demorei para gravar porque precisei pesquisar muito para saber como gravar e registrar as músicas. Eu tinha um livrinho Como ser Músico e foi legal para entender sobre o ramo. Depois liguei para a Biblioteca Nacional e vi que precisava também registrar as partituras. Tive contato com a realidade e até descobri o que é boleto bancário”, brinca.
Hoje Mallu está focada em sua carreira solo – durante a entrevista ela tinha por perto seu assessor e produtor (só faltou o empresário) –, e já participou de outros projetos musicais, como o grupo Overcoming Folk Trio, que se apresentou pela primeira vez na Virada Cultural.
Seus pais não a deixam fazer shows durante a semana para não atrapalhar os estudos, mas às vezes ela dá um jeito de driblar seus “velhos”. Certa vez, durante uma semana de provas, foi convidada para participar de um programa televisivo. Como já sabia que seus pais não iriam deixá-la cabular aula, usou o dinheirinho que vem ganhando com os shows (contadinho para ela comprar um iMac) e remarcou o exame.
“Quando se falta no dia da prova é preciso pagar para fazer uma substitutiva. Já fiz isso três vezes”, sorri, bem matreira. “O problema da música, ou a vantagem, é que ela vicia. Hoje eu achei quem sou, achei o meu mundo. E saber o que se quer ser é muito bom, porque você acaba vivendo para algo”, diz.
“Mas percebi que a minha vida não é só a escola, então, por mais que eu tente fazer a minha cabeça, às vezes acabo chutando a escola”. Mallu conta que, neste ano, teve de sair do colégio onde estudou por oito anos após ser perseguida por alguns estudantes. “O pessoal interpretou de forma errada uma entrevista e achou que eu estava falando mal da escola. Começaram a me xingar e inventaram uns boatos”, comenta.
Ela se diz feliz no novo colégio, em que as pessoas “são mais cabeça aberta”, e acha engraçado quando anda pelo corredor dele e ouve de alguns alunos os sussurros: “MTV, MySpace, Jô, Altas Horas…”terça-feira, 19 de maio de 2009
Grrr!!
Estou meio sem idéias...
("meio" sem...???)
Ok, ok. Estou MESMO sem idéias!
Fazendo muitas coisas, mas... Sem o que escrever!
Alguém tem alguma idéia super legal para me clarear as idéias?
Até
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Algo a se pensar sobre destino!
destino
destinar
Primeiramente, por quê estou escrevendo sobre destino?
É que como a própria palavra já explica... Coisas tem acontecido de uma forma tão incontrolável que é impossível acreditar que todas as coisas estão sob meu comando!
Uma delas é esta absurda paz que inunda meu coração pelo simples fato de uma pessoa ser assim tão... tão... assim para mim. rs!
Mas, vamos lá. É muito engraçado esta coisa de destino! É algo que inúmeras pessoas não acreditam, mas sempre que coisas muito absurdas acontecem, como situações avassaladoramente boas ou terrivelmente ruins acontecem e como coisas assim são quase que impossiveis de se explicar... culpamos o inevitável.
Mas pasmem... o inevitável é a primordial característica do destino, portanto...
Enfim.
Só queria deixar aqui meu parecer: PAREM DE FUGIR DAQUILO QUE É INEVITÁVEL!
Coisas acontecem e mesmo que a priori possam (em certas situações) parecerem não tão boas, podem ter um grande significado no final!
E confirmo. Agradeço até onde meus pés e meu destino me levaram!
Porque volto a falar: CADA COISA SIGINIFICA ALGUMA COISA!
sábado, 9 de maio de 2009
Para Refletir!
Valère Novarina
O ATOR
Por mais que as cruentas e inglórias
Batalhas do cotidiano
Tornem um homem duro ou cínico
O suficiente para fazê-lo indiferente
Às desgraças e alegrias coletivas,
Sempre haverá no seu coração,
Por minúsculo que seja,
Um recanto suave
Onde ele guarda ecos dos sons
De algum momento de amor já vivido.
Bendito seja
Quem souber dirigir-se
A esse homem
Que se deixou endurecer,
De forma a atingi-lo
No pequeno porém macio
Núcleo da sua sensibilidade.
E por aí despertá-lo,
Tirá-lo da apatia,
Essa grotesca
Forma de auto-destruição
A que por desencanto
Ou medo se sujeita.
E por aí inquietá-lo
E comovê-lo para
As lutas comuns da libertação.
O ator tem esse dom.
Ele tem o talento de atingir as pessoas
Nos pontos onde não existem defesas.
O ator, não o autor ou o diretor,
Tem esse dom.
Por isso o artista do teatro é o ator.
O público vai ao teatro por causa dele.
O autor e o diretor só são bons na medida
Em que dão margem a grandes interpretações.
Mas o ator deve se conscientizar
De que é um cristo da humanidade:
Seu talento é muito mais
Uma condenação do que uma dádiva.
Ele tem que saber que para ser
Um ator de verdade, vai ter que fazer
Mil e uma renúncias, mil e um sacrifícios.
É preciso coragem,
Muita humildade e, sobretudo,
Um transbordamento de amor fraterno
Para abdicar da própria personalidade
Em favor de seus personagens,
Com a única intenção de fazer
A sociedade entender
Que o ser humano não tem
Instintos e sensibilidades padronizados,
Como pretendem os hipócritas
Com seus códigos de ética.
Amo o ator
Nas suas alucinantes variações de humor,
Nas suas crises de euforia ou depressão.
Amo o ator no desespero de sua insegurança,
Quando ele, como viajor solitário,
Sem a bússola da fé ou da ideologia,
É obrigado a vagar pelos labirintos de sua mente
Procurando, no seu mais secreto íntimo,
Afinidades com as ditorções de caráter
De seu personagem.
Amo o ator
Mais ainda quando,
Depois de tantos martírios,
Surge no palco com segurança,
Oferecendo seu corpo, sua voz,
Sua alma, sua sensibilidade
Para expor, sem nenhuma reserva,
Toda a fragilidade do ser humano
Reprimido, violentado.
Amo o ator por se emprestar inteiro
Para expor à platéia
Os aleijões da alma humana,
Com a única finalidade
De que o público
Se compreenda, se fortaleça
E caminhe no rumo
De um mundo melhor,
A ser construído
Pela harmonia e pelo amor.
Amo o ator
Consciente de que
A recompensa possível
Não é o dinheiro, nem o aplauso,
Mas a esperança de poder
Rir todos os risos
E chorar todos os prantos.
Amo o ator consciente de que,
No palco, cada palavra
E cada gesto são efêmeros,
Pois nada registra nem documenta
Sua grandeza.
Amo o ator e por ele amo o teatro.
Sei que é por ele que
O teatro é eterno
E jamais será superado
Por qualquer arte que
Se valha da técnica mecânica.
Plínio Marcos
quinta-feira, 7 de maio de 2009
It's Life!!!
Ola.
Primeiramente peço desculpas em relação a minha ausência! Prometo não acontecer mais isso! Mas estava em um momento de decisões e mudando minha vida, ou seja, deixando de ser menino para me tornar um homem!
E como estou voltando agora deixarei de lado neste post meus pareceres em relação ao meu trabalho e minha arte para refletir um pouco em minha vida e um pouquinho sobre... pessoas!
É engraçado tudo isso sobre pessoas porque a vida, por incrível que pareça, é um pouco mais FÁCIL do que parece ser, mas as pessoas insistem em querer tornar esse negócio de vida mais complicado, como por exemplo em uma novela ou um filme, mas as pessoas nunca são tão misteriosas como aparentam ser! Digo isso por quê? Uma novela nunca funcionará sem ter uma problemática, este é o fator principal para o enredo da novela, mas... Por que insistimos em querer para nossas vidas um roteiro cinematográfico? Está certo que é muito mais interessante quando passamos pr TODOS os problemas para só no "finalzinho", no último segundo antes de subir as letrinhas do final, sermos felizes.
Olha que eu bem sei disso, pois por muito tempo ADORAVA essa coisa de novela mexicana. Por isso estive esse tempo ausente!
Aconteceu o seguinte: imaginem que tudo que ja fiz de errado se voltou para mim ao mesmo tempo e tudo isso me empurrou para um poço "quase" sem fundo que me fez gritar durante um bom tempo e me arrepender disso tudo. Até que parei... e consegui começar a subir quando deixei de me arrepender!
Meu pai sempre me ensinou que o ser humano aprende de duas maneiras: Ou pela dor ou pelo amor, mas que insistimos em aprender pela dor.
Este foi meu caminho. Me arrependo? NÃO!!
Acho que quando uma pessoa se ARREPENDE, ela passa todo o tempo querendo voltar atrás. E não, não me arrependo, só não faria novamente, não escolheria o mesmo caminho que trilhei para me tornar o homem que sou hoje! Mas já que o fiz... ok, agradeço a Deus por de alguma maneira me ensinar a crescer! E o plano agora é seguir em frente!
Mas... a novela infelizmente ainda não acabou! Mas agora estou em uma situação à lá roteiro de Moulin Rouge (meio cafona, eu sei) no momento de um Tango de Roxanne, ou seja, ao que me cabe... esperar!
Paciência!
Enfim...
Só quero deixar registrado que devemos sempre entender que a vida é sempre um pouco mais fácil do que se parecer ser! Passamos tanto tempo pensando em soluções que acabamos até esquecendo dos problemas! E acreditem... quando o problema não tem solução, ele deixa de ser um problema!
PS para você. É você mesmo: É se autodestruindo que agente consegue se construir. Desfaça-se e refaça-se! TE AMO.
E a todos meu muito obrigado e como promessa postarei aqui dia sim, dia não! E quando der... todo dia!
Beijos
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Ou Dúvida ou Certeza ou... Tudo isso ao mesmo tempo e ainda de cabeça para baixo!
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
É tudo uma questão de perspectiva!
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Falando sobre teatro!
"Como trabalhar a inconpreensão? O inexistente? Aquilo que você sabe que existe, mas não existe ainda em você? Como trabalhar o vazio do desconhecido? Como desconhecido? Claro, eu não sei tudo... e o que fazer? Você sabe que é inevitavel o seu preenchimento. Como preenche-lo? Quais fontes? Que caminhos buscar? Em que velocidade? Ultrapassar ou ser ultrapassado? Quem sabe... nem um, nem outro? Quantas perguntas?!!! E... elas não param...! E elas não passaram. Ainda bem. COMO!!! Claro. Os fundamentos da busca, da compreensão... nem que mínima, ainda estão por vir. Por onde? Pela pesquisa. Pela consciência de que as coisas e as conquistas não são eternas... são transitórias e não absolutas. O que vale hoje... amanhã, quem sabe!!! Culpa do sistema... Deixa de bobagem... Este, já é um começo! Acreditar que você tem critérios... BUSCAR, CONHECER, ARRISCAR. ... mas não se esqueça de se preparar. Pra saber fazer o bolo, precisa se conhecer os ingredientes. Ou pelo menos, aqueles que você aposta. Acreditar nos seus critérios. Observar os critérios daqueles que você admira. Daqueles, que você teve oportunidade de trabalhar, de conviver, de aprender.
Obras inacabadas (III)
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Sobre anjos na Terra!
Mas acredito em anjos!
Sabe aquela pessoa que, não importa se está chovendo ou fazendo sol, quando você a encontra sente uma sensação maravilhosa de que o mundo inteiro é maravilhoso e mágico... Estes são os ANJOS.
Acredito que existem anjos que vieram à terra para mudar alguma coisa, mas no meio do caminho se esqueceram que eram anjos e vivem como pessoas normais mas, sem querer, praticam sempre atos maravilhosos, nem que esteja em um simples sorriso que faz outras pessoas um bem “extra humano”.
Este post é dedicado aos anjos que passam em nossas vidas e não percebemos!
Agora...
Falaram-me uma vez que todos somos anjos, mas além de nos esquecermos disso, às vezes, erramos mais do que o erro de esquecer!
Você é um anjo?
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
HAKUNA MATATA
“Os seus problemas você deve esquecer
Isso é viver, é aprender”
HAKUNA MATATA
Por que nós sempre achamos que as coisas são mais difíceis do que realmente são?
“A vida é mais que medo
Que ser o lanchinho de alguém
Eu não sou somente um brinquedo
Sei me defender muito bem...
Escavação é assunto passado
Eu quero uma nova missão
Vou me mexer e ficar acordado
Não posso virar refeição!
Eu tô afim...
De cuidar de mim!
Vou te dizer o que o suricate quer
Ele é um bom vivã esteja onde estiver
Preciso de um lugar sem pó e sem calor
Eu quero descansar curtindo paz e amor
Eu quero sombra e água fresca, um sorvete na mão
Sem me preocupar com túnel ou escavação
E se alguém me procurar diga que sai
É isso aí, é isso aí!
Eu sempre fui bom em dar no pé
Agora vou mandar no show
Eu sempre fui presa de um bicho qualquer
Mas este tempo acabou
Hienas adeus
Este é um sonho meu!”
Música do Timão do filme Rei Leão 3 HAKUNA MATATA!
Assisti novamente, porque HAKUNA MATATA sempre me faz feliz nos meus tempos de crise (como terminar um relacionamento) , daí tenho que revê-lo para relembrar a felicidade que é não ter problemas e, acreditem, nós seres humanos, não temos problemas! (mania boba essa das pessoas grandes esquecerem as coisas boas como a Hakuna Matata e terem que ficar relembrando das coisas que mais não deveriam esquecer! [isso também me faz lembrar o pequeno príncipe])
(Hoje eu voei!)
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Coisas nos fazem pensar!
Rimos, choramos, comemos, dormimos, amamos, dançamos, peidamos, corremos, pensamos... vivemos, mas todos somos diferentes.
“Algumas pessoas nascem para sentarem na beira do mar.
Algumas são atingidas por raios.
Algumas têm ouvido para a música.
Algumas são artistas.
Algumas nadam.
Algumas entendem de botões.
Algumas conhecem Shakespeare.
Algumas... são mães.
E algumas pessoas... Dançam.”
O curioso caso de Benjamin Button.
Somos todos diferentes, mas, definitivamente temos algo em comum... Todos temos alguma história para contar!
Sinto a cada dia mais que posso voar!
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Fly...
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Desabafo...
Reforma ortográfica
TREMA
HÍFEN
Outra regra para o hífen é a de incluí-lo onde antes não existia, nos casos em que o primeiro elemento finalizar com a mesma vogal que começa o segundo elemento (ex: microondas e antiinflamatório serão escritos como “micro-ondas” e “anti-inflamatório”).
“pêra” (substantivo - fruta) e “pera” (preposição arcaica)
“péla” (flexão do verbo pelar) de “pela” (combinação da preposição com o artigo)
“pára” de “para” (preposição)
“pêlo” de “pelo” (combinação da preposição com o artigo)
ACENTO CIRCUNFLEXO
palavras que terminam com hiato “oo” (Ex: vôo e enjôo serão escritos como “voo” e “enjoo”)
terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos dar, ler, crer e ver (ex: Lêem, vêem, crêem e dêem serão escritos como “leem”, “veem”, “creem” e “deem”)
Será abolido em palavras terminadas com “eia” e “oia” (ex: idéia e jibóia serão escritos como “ideia” e “jiboia”.
Nas palavras paroxítonas, com “i” e “u” tônicos, quando precedidos de ditongo. Exemplos: “feiúra” e “baiúca” passam a ser grafadas “feiura” e “baiuca”
Nas formas verbais que têm o acento tônico na raiz, com “u” tônico precedido de “g” ou “q” e seguido de “e” ou “i”. Com isso, algumas poucas formas de verbos, como averigúe (averiguar), apazigúe (apaziguar) e argúem (arg(ü/u)ir), passam a ser grafadas averigue, apazigue, arguem
ALFABETOO
Referencia:
E o palhaço o que é?
ai ai...
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
hã?
domingo, 25 de janeiro de 2009
DAS COISAS QUE AMO OU NÃO (VII):
Heróis!!!
Onde estão nossos heróis?? Ou melhor, QUEM são nossos heróis??
As vezes, só as vezes, penso que somos nós mesmos! Se só usamos de 5 a 10% do nosso cérebro, imagine o que fariamos com 50%??
Somos deuses fracos e maltreinados!
Acho que por isso escolhi o teatro: Para ter o poder de ser quem não sou!
E por isso escolhi o circo: Porque la eu posso voar!
Meu pricipal pensamento: não precisamos de treino e sim precisamos acreditar que somos capazes de passar de limites e barreiras que ninguem passou!
sábado, 24 de janeiro de 2009
E voltando...
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Obras inacabadas (II)
sábado, 29 de novembro de 2008
É a vida, né?!
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Caos
O “efeito borboleta” é uma teoria utópica da influência de tudo sobre tudo. O questionamento é: Será que um farfalhar de uma borboleta no Brasil pode causar um tufão do outro lado do mundo?
A resposta certa seria sim, se, não tivéssemos outras influências como o ar, já que não existem espaços vazios no mundo!
A resposta é sim, pois se existissem esses espaços vazios o bater de asas de uma borboleta se dirigiam em lados opostos e se encontrariam do outro lado do mundo tornando um tufão.
Até aí, tudo bem! Agora, se estas influências de fato existem modificando TUDO, até mesmo minha voz, meu corpo, etc., eu tenho poder sobre o quê? Se até eu mesmo não posso controlar.
Pois é, então, PAREM DE BRIGAR POR PODER E QUALQUER COISA.
“Existem mais coisas sobre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia.” Shakespeare
Obras inacabadas (I)
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Pérolas aos poucos
Zé Miguel Wisnik
"Eu quero simplesmente
Te dar um presente
A rosa dos tempos desabrocha, desabrocha
Desabrocha novamente
Eu quero simplesmente
A vida semente
A mente que vibra
Vibra as fibras da cidade
Que vibra novamente
Eu quero simplesmente
Você nesse instante
Amante da vida da vida amante
E o gozo do mundo, gozo sem fundo
Gozamos durante"
Dedico esta música aos poucos e bons amigos que tenho.
E didico esta também a todas as pessoas que sabem da importância que esta tem em meu coração!
E dedico ao meu amor, mesmo ela não sabendo o signo que traz a mesma.
Porém, a um amigo incremento:
"DNA, DNA
Dança sua dança, dança em espirais
DNA, DNA
Ponte indecifrável, onde nos levais?
Seja onde for, onda do mar
mágica tão frágil, ser e nada mais
DNA, DNA..."
Lembrando que DNA agora, além de me remeter a este amigo, nunca me fez TANTO significado como agora!!! Depois que, além de tudo, teve muito mais importancia quando realmente me certifiquei que quero uma pessoa só na minha vida e que tenha frutos dos meus frutos e que sejamos um só, ou seja, além de tudo... DNA. E além disso tem tudo a ver com nossa história! Aline Nieri! TE AMO.
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Faça-se!!
É incrível como nós artistas temos idéias e elas sempre são realmente muito boas, mas muito boas mesmo.
Mas como já dizia um amigo meu:
"Se nós, artistas, fizessemos metade daquilo que pensamos e queremos fazer, o mundo seria MUITO melhor"
Será que ao ivés de sermos 'sedentos' estamos sendo 'sedentários' demais??
DIVULGAÇÃO (I):
A transformação de uma das salas de cinema do segundo piso do Sorocaba Shopping Center, na avenida Dr. Afonso Vergueiro, em teatro oferecerá à cidade uma nova casa de espetáculos e o primeiro teatro local situado dentro de um centro de compras.
O espaço está pronto para apresentações, inclusive em termos de palco e iluminação cênica.
Trata-se do Teatro Gijo, homenagem ao antigo gerente dos cinemas dos shoppings Sorocaba e Panorâmico, recentemente falecido, que será inaugurado com a apresentação do espetáculo infantil "O burrinho que virou príncipe", montagem da Cia. Sol Nascente, que será ali encenado todo sábados e domingos, às 16 horas.
"O Burrinho que virou Príncipe" narra, de forma lírica e bem humorada, a desventurada história de um pequeno burro que sonhava em ser gente. Ele sonhava ser rico, famoso, importante, ou seja, simplesmente um príncipe. Um belo dia, com a ajuda de uma Fada Madrinha, consegue sua tão sonhada transformação.
O elenco é formado por Luis Zenella, Jordana Teixeira e Chico Ribeiro. A direção é de Francisco Ferreira.Os ingressos estão à venda por R$ 10,00. A peça ficará em cartaz no Teatro Gijo durante todos os sábados e domingos de novembro e começo de dezembro, sempre às 16 horas.
Ingressos comigo serão vendidos à R$ 7,00. (contato: 91431109)
Venham Conferir.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
É esse o caminho???
(recebido por e-mail; de autor desconhecido)
Teatro X platéia.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Pequenos e Grandes / Coincidências
domingo, 16 de novembro de 2008
ARTE
Marcelo Plácido
raridade